“Amantes”

Bocas que murmuram palavras

Doces, mãos que tateiam continuas

E incontroláveis em corpos que

Abraçam-se, num constante exibir-se

De caricias ternas. Confissões e juras

De amor eterno, mentes que ignoram

Um possível adeus, escondem-se da

Pálida lua tímida que ao presenciar

A entrega de dois corpos sedentos

De carinhos, esconde-se entre nuvens

Passageiras! Amantes, um conjunto

Perfeito numa afinação dos tatos a provar

O paladar suave da paixão incontrolável,

A flor da pele macia e bem tratada

Para o momento de uma junção carnal,

Que se confunde ao ardor de corações

Inflamados pela paixão.

Joel Costadelli
Enviado por Joel Costadelli em 12/08/2010
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