“Amantes”
Bocas que murmuram palavras
Doces, mãos que tateiam continuas
E incontroláveis em corpos que
Abraçam-se, num constante exibir-se
De caricias ternas. Confissões e juras
De amor eterno, mentes que ignoram
Um possível adeus, escondem-se da
Pálida lua tímida que ao presenciar
A entrega de dois corpos sedentos
De carinhos, esconde-se entre nuvens
Passageiras! Amantes, um conjunto
Perfeito numa afinação dos tatos a provar
O paladar suave da paixão incontrolável,
A flor da pele macia e bem tratada
Para o momento de uma junção carnal,
Que se confunde ao ardor de corações
Inflamados pela paixão.