Fui teu erro...
Desenhaste-me com traços que não sou,
Pintou-me às cores que escolhestes
Criaste-me e recriastes a teu gosto...
Teu “homem ideal”, não sou – tu dizes.
E me dizes ainda “estas morto...”
Deres-me asas e agora me toma...
Uma redoma, meu Deus! Onde eu possa
Cuidar pra que não morra...
...a poesia.