QUANDO O AMOR SE TRANSFORMA EM SOLIDÃO

Quando o amor se transforma em solidão, a nossa alma deixa de acreditar.

Acreditar que todos os encantamentos que criamos, das fantasias, dos desejos mais profundos, desmoronou em nossos pés.

E aos poucos deixamos a solidão consumir os nossos corpos, fazendo com que acreditamos que tudo o que um dia sonhávamos, não vale mais nada.

Deixamos de crer que o amor verdadeiro é uma utopia.

Os nossos devaneios transformam em uma barreira do qual sentimos frágil diante dela.

E, aos poucos a melodia que eternizamos vai sendo consumido pelo tempo.

Até que um dia se acabe.

Quando o amor se transforma em solidão, notamos que a ausência que nos causa é inreparavel, e tudo que foi compartilhado, hoje está esquecido, num canto da casa sem valor.

Deixamos até que a esperança morra descontente com a nossa tristeza.

Os nossos olhos se enchem de lágrimas, e os nossos pensamentos não querem aceitar que tudo acabou.

E, cada passo dado na areia da praia, é insólito.

Cada juras de amor, que declaravamos, todas as carícias...

Tudo acabou.

Pois o amor se transformou em solidão.

Consumindo até os momentos que achavamos perfeitos.

Jogamos tudo ao léu, e a nossa alma, aos poucos esfria.

E a ferida que criamos cicatriza lentamente.

Bem lentamente que, aquela barreira solidifica em nossos corações.

E, aos poucos a solidão vai perecendo tudo.

Ficamos mal humorados, pensando que tudo o que tíamos foi retirado de nóis.

Deixamos apenas que o tempo resume a nossa existência.

Quando o amor se transforma em solidão, é sinal de que aquela criança que há dentro de nóis, se desencantou de tamanha infelicidade.

Que os contos de fadas, já não fazem mais efeitos como antes.

E que a felicidade não é uma conquista, e sim mérito por que hás merecem.

Acreditando que apenas os nossos pais que são felizes.

E que em alguma outra vida, estamos pagando os nossos pecados.

Tudo por que deixamos de acreditar na felicidade.

E sufocamos o amor que existia em nóis.

Transformando o em solidão.

Albatroz Solitário

11/08/2010

Albatroz Solitário
Enviado por Albatroz Solitário em 11/08/2010
Código do texto: T2431200
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