ÀS VEZES
Às vezes, sou pássaro e em vôo rasante
colho estrelas cadentes
pintadas de poética inspiração.
Às vezes, sou relva e feito rede de proteção
amparo duendes caídos da imensidão estelar,
feito neve tropical.
Às vezes, sentado à janela do tempo,
apenas escuto a minha alma que chora a sorrir
porque se faz amor e se julga infante,
e se julga criança e se faz feliz...
Às vezes, quando em ti repouso,
de mim mesmo me perco e me acho nas veredas do tempo,
nos croquis da saudade.
Às vezes, mergulhado na imensidão do tudo,
sinto-me náufrago, no vazio do nada.
Às vezes, sou apenas eu,
sem asas, sem pena, sem palavra, sem força...
Às vezes, debruço-me ébrio sobre sonhos fantasiados de ilusão
e acordo despido de tudo,
apenas acolhido no aconchego da transparência da tua alma
que me reconduz ao sono e de novo me faz sonhar
até o próximo amanhecer.
Às vezes, sou tudo isso...
singular e complexamente, fotografia do teu ser!
Às vezes, sou pássaro e em vôo rasante
colho estrelas cadentes
pintadas de poética inspiração.
Às vezes, sou relva e feito rede de proteção
amparo duendes caídos da imensidão estelar,
feito neve tropical.
Às vezes, sentado à janela do tempo,
apenas escuto a minha alma que chora a sorrir
porque se faz amor e se julga infante,
e se julga criança e se faz feliz...
Às vezes, quando em ti repouso,
de mim mesmo me perco e me acho nas veredas do tempo,
nos croquis da saudade.
Às vezes, mergulhado na imensidão do tudo,
sinto-me náufrago, no vazio do nada.
Às vezes, sou apenas eu,
sem asas, sem pena, sem palavra, sem força...
Às vezes, debruço-me ébrio sobre sonhos fantasiados de ilusão
e acordo despido de tudo,
apenas acolhido no aconchego da transparência da tua alma
que me reconduz ao sono e de novo me faz sonhar
até o próximo amanhecer.
Às vezes, sou tudo isso...
singular e complexamente, fotografia do teu ser!