FRENESI
Em quatro paredes,
sou Evita, ele meu Perón.
Não temos a palavra “não”,
nem fuso horário de verão.
Não há explicação...
Não é sexo por sexo,
nem puro frenesi.
É encontro de deuses,
um pouco aqui,
outro tanto ali.
Finalmente vivi!
E é tanta a saudade,
que queremos saciar,
que após o banho eu digo:
“Não se enxugue, venha assim,
quero teu corpo beijar!”
“Não posso te dar meu coração,
Porque esse eu já perdi.”
Mas, nos momentos que me beija,
trai a si mesmo... Alegra a mim.
Como pode um homem feito,
mentindo para si?
Em quatro paredes,
sou Evita, ele meu Perón.
Não temos a palavra “não”,
nem fuso horário de verão.
Não há explicação...
Não é sexo por sexo,
nem puro frenesi.
É encontro de deuses,
um pouco aqui,
outro tanto ali.
Finalmente vivi!
E é tanta a saudade,
que queremos saciar,
que após o banho eu digo:
“Não se enxugue, venha assim,
quero teu corpo beijar!”
“Não posso te dar meu coração,
Porque esse eu já perdi.”
Mas, nos momentos que me beija,
trai a si mesmo... Alegra a mim.
Como pode um homem feito,
mentindo para si?