Sou poeta

Quantas noites fiquei acordado,

Compondo versos, madrugada afora

Tantas vezes vi romper a aurora,

Sem que um minuto, tivesse cochilado:

Mas esta é a vida que o poeta adora,

E que para ele, é simples diversão;

Aguardar o instante da inspiração,

Sem se lhe importar, o tempo que demora!

Assim sou eu, para não fugir à regra,

Quando os devaneios minha mente integra:

Nada me perturba, nem tampouco me afeta.

Meu corpo, permanece em êxtase total,

Nem me lembro, que sou um ser mortal:

Mas jamais esqueço-me, de que sou poeta!...

Roberto Jun
Enviado por Roberto Jun em 10/08/2010
Reeditado em 28/03/2014
Código do texto: T2428892
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