VIDA NO CASULO

Bendito casulo que abriga-me das dores mortais,

Um dia sei que livremente como borboleta irei voar,

Por sobre terra, por sobre mar,

Mas no tempo certo, de Deus,

Como uma flor, desabrocharei para a Vida,

A minha vontade será atendida

E Deus me libertará quando psicológica e

Espiritualmente houver o amadurecimento

Para o casulo desfazer-se, irei ter forças

Para arrebentá-lo,

Se destruído ele for antes da hora certa,

Com certeza morreria,

Sentiria o frio que só com minhas asas completas

Aqueceria, de outra forma não é,

Nada seria, se não tivéssemos um plano a seguir,

Um propósito de Deus a se cumprir,

Esse é o viver realmente,

Esperar o momento do nascimento

Do casulo que se abre

Para as cores, para a Vida,

Que pulsa mesmo dentro de um casulo.

Teônia Soares
Enviado por Teônia Soares em 09/08/2010
Reeditado em 09/08/2010
Código do texto: T2426839
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