Rostos.
Deixarei
o próprio tempo,
em sua verdade,
desvendar segredos,
gerar saudades.
Outros (vampiros)
irão sugar,
em desespero,
teus seios, teu dorso,
teu pescoço.
Em nenhum sentirás
o roçar dos meus pelos,
o inebriar
do meu cheiro,
da minha pele o gosto.
Não verás
o nascer do mistério,
o arrepio no corpo,
o milagre da luz, que reluz,
no meu-teu-rosto.