DOIS EM UM
Um vento soprou Um tanto chorou
Na velha janela No pé de canela
Zumbindo chegou Grunhindo decepou
Aos ouvidos calados Os galhos agarrados
Que frio na alma Que se vê acalma
Do ardor sem redoma Do pudor sem aroma
Caspas que horror Cascas que sabor
Suprir do fundo eterno Usufruir o mundo materno
O amor que se sublima O odor que se aclima
Armar o amor desejado Atar o ator sublinhado
Que nunca realizado Que sempre ensejado
Amaria o amor alado Atuaria na cor tablado
De lábios surrupiados De sábios arrepiados
Estranho da janela Castanho da canela