Sorrindo eu conto que amei.

Eu amo até a formiga

E uma abelha na sua labuta

Amo a lagarta feia que intriga

E a flor que tem a vida tão curta.

Amo o calor o vento e o frio

E tambem as pedras do campo

A campina onde serpenteia o rio

A coruja o canário e o pirilampo.

Sou amante da madrugada

E a neblina da linda manhã

Da primavera tão perfumada

Amo a minuscula flor da romã.

Amo o verde da floresta

E a brisa do amanhecer

A passarada toda em festa

E tudo que me inspira escrever.

Eu amo a conplexa psicologia

E a lua na suspensa na imensidão

O sol se pondo no final do dia

E a natureza na sua doce mansidão.

Eu fui criado para amar

E essa bela missão cumprirei

E se um dia nada mais restar

Sorrindo eu conto que amei.

Pedro Nogueira
Enviado por Pedro Nogueira em 07/08/2010
Código do texto: T2424157
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