Sentidos

Andei... senti... provei...

Hoje eu posso dizer que experimentei a vida?!

Não faço idéia! Apenas exercito o sentir

E amo!

Amar, no meu senso quase comum

É a forma mais pura de lambuzar-se de vida!

Contemplei... ouvi... meditei...

Voei sem asas, fui meu abrigo

Fui eu mesma quando te senti em mim...

Preciso sentir-me mais vezes aqui

Em todos os segundos sentidos!

Encontro teu sorriso numa flor

Teu perfume na borboleta que brinca de bailar

Juro o meu amor para a eternidade do agora

Nem por um segundo amei tanto

E o véu da noite é testemunha!

Os sentimentos encontrados em pedaços

As nossas histórias de outros espaços

Tudo que sinto contigo é ímpar

Mas. sou par nesse momento

Danço, sou par do vento

Embalo meu sossego ou advento

Vejo-te, toco-te, amo-te

Basta, isto basta

um grito preso expressa o amor por mim

O amor que perdeu-se no mar das ilusões

Um peixinho foi buscar...

...entregou a amiga borboleta que passava por ali...

... esta levou a uma Rosa que estava distraída na beira do caminho!

O fim desta história, eu ainda não sei!

Tu sabes?

Quem somos afinal?

Seres livres, puros em essência

Sujos garimpeiros da transcendência!

31/05/2010

Julia Rocha
Enviado por Julia Rocha em 07/08/2010
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