PLANTAR SERENATAS, COLHER...

Os versos nobres e puros plantei

Nas eternas serestas ao luar doce

Quando, na janela, te contemplei

Como se, a rainha das estrelas, fosse

A mais encantadora melodia

Esculpi para deleitar teus ouvidos

Revestindo a noite de poesia

E teu corpo, de todos os sentidos

Ainda hoje vejo o teu sorriso

Onde ecoava o som da minha voz

Nossa canção é o que preciso

Para recordar tudo que foi de nós

Linda e terna estória que ora friso

Fazemos a colheita, agora, sendo avós

Janete do Carmo
Enviado por Janete do Carmo em 07/08/2010
Código do texto: T2423211