Bendito seja o Amor

Bendito seja este tinteiro

Levando a ponta da pena

Intuições daquele crepúsculo,

Emanando preces e orações,

Lírios e conjunções do luar!

Em meu botequim

Tu, a fada em totens

Habita-me em estros,

Palavras que voam

Feito pássaro azul sob o trigal!

Do teu lábio vermelho

Soou o verbo, a magia da luz

Impregnada em doces sabores

Eleitos no âmago, na prole

Sempre renascida n’alma!

Sobre o chão de giz

Esta meu sentimento

Mensurando-te em lamentos,

Guardados num relicário,

Cristal lapidado na paixão,

Bendito seja o amor, amor meu!

Auber Fioravante Júnior

03/07/2010

Porto Alegre - RS