Viver

As águas são tantas, tão vastos
Os líquidos ares
Secretos andares sem nada de rastros
Nos aéreos mares

Há tantas estradas sem os caminhares
Das pernas da gente
Na terra ovulada que espera os plantares
Destes pés-sementes.

Milhares de esperas aguardam que nós
Nas contracorrentes
Do rio do tempo invertamos a foz...
Prá morrermos nascentes!

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 06/08/2010
Reeditado em 18/12/2011
Código do texto: T2422957
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