Sonetto – O AMOR PERDOA 
 
 
Minha cidade tem: praias, montanhas, e a natural beleza!
Beleza sem igual tem, em todo lugar; e se não corro,
Não pego lugar, quando sol se achega, e a praia é da realeza,
Que se esparrama ao longo da areia, em bruços modorro.
 
As vias de minha cidade também têm buracos, mas, o tem com leveza
Minha cidade tem... É, tem favela, mais ai dela! Dela não corro!
Deus fez como fez! Minha cidade tem janelas e olhos de esperteza,
Tem gente no calçadão, aos encontrões, e no inverno vou a desforro,
 
O calçadão é de novo do povo, que sobe da palafita que desce do morro
E se veste de amarelo, limpando o tapete de areia, com rara destreza
Minha cidade tem suas lagrimas, mas, qual não tem choro?
 
Minha cidade esta na novela é lembrada com louro e viveza,
Às vezes os seus, vão ao judiciário, mas, isto é juízo temerário
Corrupção aqui não, eu nego e ninguém provou o contrario!


iMAGEM:  Rabe _   Ponta das galhetas, vista da praia das pitangueiras - Guarujá - SP
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 06/08/2010
Reeditado em 06/08/2010
Código do texto: T2422633
Copyright © 2010. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.