Ao Olhar da Escrita

Sem questionar,

Envolvo-me em lamentos

Decifrados perante o silêncio,

Estigmas balsâmicos

Deixando-te ainda mais instigante

Ao olhar da escrita!

A canção é para o coração,

Valente, introspectivo, ascendente

Conspirador numa única voz,

Atenuantes saltimbancos

Mesclando-te dentre as pétalas

Da infância angelical!

Lá vem meu pranto

Embora pequeno me inunda

Estereotipando toda a palavra,

Versejado magnetismo

Maestrando-te ainda mais bela

Ao regar dos jardins!

A poesia é para alma

Clarividente, desnuda, elevada

Anunciação numa única cor,

Ecléticos movimentos

Esculpindo-te dentre as estrelas

Do sentimento incondicional!

Auber Fioravante Júnior

30/07/2010

Porto Alegre - RS