PRESENTE AUSENTE
Presentei-te com paixão,
momentos roubados de alegria,
vez ou outra, uma poesia.
Dei-te o resto de minha vida,
junto com sonhos de magia.
Dei-te o comando da alma,
que até então vagava sozinha.
Mostrei-te até os sorrisos,
que há muito tempo não tinha.
Toda tua e não vias...
Encaixotei meus olhos,
amarrados com o coração.
Ofereci o corpo tremendo,
para tua total profanação.
Minha amarga doce ilusão!
Embrulhada para presente!
Inteira, nua em suas mãos...
Ao abrirem-se os laços: Demente
Vestida, eu agora concluo,
que você o ignorou, não gostou
do papel de presente, ausente.
Presentei-te com paixão,
momentos roubados de alegria,
vez ou outra, uma poesia.
Dei-te o resto de minha vida,
junto com sonhos de magia.
Dei-te o comando da alma,
que até então vagava sozinha.
Mostrei-te até os sorrisos,
que há muito tempo não tinha.
Toda tua e não vias...
Encaixotei meus olhos,
amarrados com o coração.
Ofereci o corpo tremendo,
para tua total profanação.
Minha amarga doce ilusão!
Embrulhada para presente!
Inteira, nua em suas mãos...
Ao abrirem-se os laços: Demente
Vestida, eu agora concluo,
que você o ignorou, não gostou
do papel de presente, ausente.