= Vento de amor =
Sou o vento que passa sussurrante.
Acaricio a tua alma.
Arrasto o teu corpo
numa branca nuvem.
Viajamos pelos campos,
flores, eu colho,
Com cipó amarro o molho,
o arranjo e o buquê
só para lhe ofertar.
Busco o vapor das cachoeiras.
Suas vestes finas no corpo molhado
suas curvas eu vejo,
uma bela visão.
Sou o vento que agora pára.
Materializo-me, busco seu sorriso.
Você, de braços abertos,
meu Deus... Isto é o meu universo.
Abraçando-te eu lhe confesso,
“não sou o vento...
Sou a brisa que te envolve,
e leva-te aos mais loucos sonhos”.
Tonho Tavares