= Vento de amor =

Sou o vento que passa sussurrante.

Acaricio a tua alma.

Arrasto o teu corpo

numa branca nuvem.

Viajamos pelos campos,

flores, eu colho,

Com cipó amarro o molho,

o arranjo e o buquê

só para lhe ofertar.

Busco o vapor das cachoeiras.

Suas vestes finas no corpo molhado

suas curvas eu vejo,

uma bela visão.

Sou o vento que agora pára.

Materializo-me, busco seu sorriso.

Você, de braços abertos,

meu Deus... Isto é o meu universo.

Abraçando-te eu lhe confesso,

“não sou o vento...

Sou a brisa que te envolve,

e leva-te aos mais loucos sonhos”.

Tonho Tavares

ANTÔNIO TAVARES
Enviado por ANTÔNIO TAVARES em 04/08/2010
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