Reencontro
Rio de Janeiro, 10 de junho de 2010
O Lorde da madrugada
Pintado de tinta
Desenhada tatuagem
Borrão no corpo
Que flutua altivo
Desliza como o vento
É todo movimento
Um socorro
No tormento
Da fuga do corvo
Toca a pele quente
Aperta coração
Arranca dos olhos
Lágrimas da mente
O todo dormente
Emoção acolchoada
Cavaleiro displicente
Perde o sentido
Na morada da mulher amada
Outrora abandonada
Pelo ser reticente
Desesperado reencontro
Fatia da existência
Deliciosa amostra
Do amor profundo
Fantasiado de momento
Tênue a diferença
Entre o eterno e o mundano
Quando misturados
E derramados
Na cama matriz dos sonhos
Do sono
Do seu amor
Quase risonho
Desesperado
Aflito
Dividido