Tilintar
Acordei, abri a janela e me vi
Nos amores perdidos,
Nada foi por acaso,
Ecoou o tilintar dos sentidos.
Na inquebrável vidraça
Um facho de luz conduzia.
Apenas paz a vida exigia.
Aspirava os deuses
O que o amor ensina
E perguntei: morte é sina?
O homem estava taciturno
Silente ainda era minha alma.
Aflição que a mente acalma.