O FIEL
NA ESTRADA O OLHAR
EXIBIA O PEITO A SONHAR
AS VENTURAS PRIMEIRAS
DE UMA PAIXÃO PURA
DE UMA IMAGEM QUE JURA
NAS POESIAS COMPANHEIRAS.
UM PASSADO DISTANTE
EXIBIA A SOMBRA RADIANTE
DE UM DESPREZADO
SEM UM PINGO DE VENTURA
VIVENDO NA AMARGURA
CAMINHAVA CALADO.
NAQUELA ESTRADA VAZIA
DENTRO DA NOITE FRIA
PASSAVA MUDA NO VENTO
AQUELA SOMBRA FIEL
DOCE COMO MEL
BUSCAVA O ACALENTO.
A SOMBRA SONHAVA
A REALIDADE DESMORONAVA
NA PAZ ENCANTADORA
AS LÁGRIMAS ESCORREM
VENTURAS QUE MORREM
NA ESTRADA SONHADORA.
NAQUELA LINDA BONANÇA
BROTAVA A ESPERANÇA
NO PEITO QUE SE ACOMODOU
SEM UM ACALENTO
O RETRATO EXIBIA LENTO
UMA SOMBRA QUE PASSOU.