LUZ DA MINHA VIDA

O sol, insistente, bateu em minha janela

Me convidando a ver, tal qual aquarela

O doce alvorecer de manhã tão bela...

Eu lhe disse – não

Enfim, já de tardinha

A brisa tão fresquinha de tarde estonteante

Me chama, viajante, pra dar uma voltinha...

Eu lhe disse - não

- Eu sou do anoitecer...

Do brilho das estrelas

Do céu de escurecer pra tudo ser mais claro

Eu tenho um brilho raro difícil de prever

Meu erro custa caro

Mas sou poeta por sofrer...

À noite, a lua nova me faz enlouquecer

Se Vênus me fascina

Que dirá Marte, bem querer...

E atenta, olhando todos

Adormeço ao bel prazer...

Ah! Luz da minha vida

Vivo fingindo não te ver...

susybar
Enviado por susybar em 02/08/2010
Código do texto: T2413789
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