Corpos

Vem absorvente desafio e desatino.

Uma alienação que é insaciável,

Um ósculo jamais irrecusável...

Um fogaréu da libertina paixão!

Um amor que nos faz cativo,

Que nos transforma em bandido

Furtando a nosso livre-arbítrio.

Se sentir escravo da verdade!

Sermos prisioneiros dos sentidos.

Sermos rebeldes da vil moral...

Fazendo dos corpos esconderijos

Da latente busca do prazer.