Sangue novo
Derramo sangue em tom de sépia, em um lençol de solidão
Derramo amor, que se desfaz em fumaça que inebria os meus sentidos
Amei demais, sem entender o que era amor
Sofri demais, sem saber que dor causei
Um velho olhar me observa
Mas nada me diz
Enquanto sangro em preto e branco
Ouço vários silêncios nessa madrugada
Onde a multidão grita em meu nome
O Amor que deixei escapar das minhas mãos
Enquanto a penumbra me invade a alma
Sangro até a morte
Onde exatamente meu poema se cala
Sangro sem estancar a sede
Sangue novo, mas não o ultimo