Sangue novo

Derramo sangue em tom de sépia, em um lençol de solidão

Derramo amor, que se desfaz em fumaça que inebria os meus sentidos

Amei demais, sem entender o que era amor

Sofri demais, sem saber que dor causei

Um velho olhar me observa

Mas nada me diz

Enquanto sangro em preto e branco

Ouço vários silêncios nessa madrugada

Onde a multidão grita em meu nome

O Amor que deixei escapar das minhas mãos

Enquanto a penumbra me invade a alma

Sangro até a morte

Onde exatamente meu poema se cala

Sangro sem estancar a sede

Sangue novo, mas não o ultimo

Eder Marçal
Enviado por Eder Marçal em 01/08/2010
Reeditado em 15/02/2015
Código do texto: T2412602
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