Mar de ternura
Teus olhos são brandos como as plácidas
Manhãs harmoniosas de primavera
Formando a mais amena atmosfera
Pelos prados de flores de cores vívidas
Teu olhar é como a mais tenra aurora
Das cálidas e sutis manhãs de outono
Como uma flor rainha toma seu trono
Teu jardim ganha uma leveza encantadora
Teus sorrisos são como formosos roseirais
Que vão desabrochando delicadamente
Tu és sol que abranda o inverno inclemente
É suave brisa que esconde mil vendavais
Tua imagem ganhava contornos estonteantes
A pele cor de pêssego exala um fragor amoroso
Minha alma se espremia num devaneio delicioso
E aqueles momentos ganhavam tons inebriantes
No azul dos teus olhos há uma celeste brandura
Num milésimo de segundo me eleva ao paraíso
Como uma brisa que vem e que vai sem deixar aviso
Envolve-me nas ondas do teu mar de ternura...