Procuro

Sem saber o que dizer, o que sentir, o que escrever

Tudo é triste e vago

Até pareço um escravo que se perdeu no espaço,

Procuro aquela chama, que não se compara ao sol

E que não tem o brilho da lua

Mas era a brisa que a minha alma sentia,

Procuro aquele olhar singelo, que me penetrava

Desvendando os segredos de minha alma

Enchendo meu coração com ardor,

Procuro a metade que me completava

Que dizia: tudo é possivel

Tornando nosso amor uma fantasia,

Procuro o ósculo que definiu meus pensamentos

Me ensinando a cada toque

Que tudo é questão de tempo,

Procuro o remédio para curar as minhas feriadas

Que a espada de palavras deixou,

Procuro o doce perfume de rosas

Que me fascinou,

Procuro essa magnifica donzela

Que é simples e bela,

Procuro amor que em mim residia

Que deixou minha alma vazia,

Quando dei por mim

Estava procurando

O amor que nem conheci.

Veno Neto
Enviado por Veno Neto em 31/07/2010
Reeditado em 31/07/2010
Código do texto: T2410521
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