Não me abala...
Não me abala...
saber que sou teu prazer
somente sirvo pra te aquecer o corpo
em noite de frio abandono
não te culpo pois assim aceito
torpor no sangue que não corre nem frio, nem quente
morno sim e tão ausente
Não me abala...
teu olhar infiel
pois meu brilho ao encontrar o teu perdeu
do mel
e beleza maior vislumbro ao contemplar
o alto céu
Não me abala...
da tua fonte saber
não ser eu a dona
e deixo as correderas
cachoeiras passantes em águas
que nem claras pouco então cristalinas
mas que te fazem feliz a retina
nessa espécie de dor que contamina
Não me abala...
não mais...
Saber que meu sentimento se esvaí
que teu sentir não me merece mais
que é sem sentido
mas que a líbido pede, pois intensa é a chama
que nada mais é do que gana
de ter-te ao meu lado
na hora da cama