*** AMOR NA SELVA ***

Levou no barco a amada para longe,

Seguiu o sol que aquecia e iluminava,

Sentaram-se do outro lado do rio,

Espelhando-se nas águas límpidas e calmas,

E deixou o barco sozinho à deriva.

O sol se pôs e ficou a espera da lua,

Índia corajosa sem nenhum temor,

Cavalheiro enfrenta tudo com a força do amor.

Enfeitiçado pela meiguice do olhar e os lábios desenhados,

Acaricia os cabelos da amada que sobre os ombros caem,

A lua ilumina o rosto destacando a beleza da mulher selvagem.

Lábios que se tocam, mãos que afagam e respiração ofegante,

Os bichos silenciam na mata em respeito aos amantes,

Apenas os movimentos dos corpos que se unem entre as folhagens,

As almas deliram em amor e festa

O fogo queima e aumenta chamas,

Nenhum perigo de incendiar a floresta.

NATIVA
Enviado por NATIVA em 30/07/2010
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