O QUE SOU...
Sou o vento recolhido em flores tantas
Lua fascinada pelo Sol arrebatado
Inconsciência da paixão adormecida...
Sou o consumo dos dias fatais
Enganados por um fio de ilusão
Determinado em algodão doce...
Sou rastro de felicidade pouca
Acenando desassossego vasto
Terras abandonadas louco cio...
Sou o repente do vestígio frio
Olhos lacrimejantes à espera
Da redução duma longa dor...