Sobre a minha cegueira...
Não vejo como agora
ser o que até hoje não fui
minha existência
ganha consistência a cada atitude, a cada sonho
sinto perto a plenitude
Não vejo como voltar atrás
posso reconhecer
aprender com os erros
e esquecer os medos
Não vejo com o que me importar
além de respeito a mim, aos meus
do amor todo me sinto
a idade chega
a velocidade do tempo não congela
o que aprendi impera
ser sincera
menina moderna
serena, esperta!