PRAZER DERRAMADO...
Enrolo-me contigo nos lençóis
Asiáticos que engalanam nosso quarto
Enquanto nossas pernas como que sóis
Queimam-nos nas volúpias que jamais descarto
Inesperadamente seus desejáveis beiços
Já fluem toneladas de sonhos em mim
De que me sirvo para te amar sem fim
E ligeiramente penetro em teus feitiços…
Em cada gemido de meu espírito
Pela pulcritude de sua sensualidade
Promovida sobre meu corpo sinto a dualidade
De nosso entendimento, além do grito
Em teus seios retesados
Declino meu medo e como pássaro
Enamoro de modo rítmico seu cântaro
Que enrijece meu foguete de dados
Audazes, minhas mãos surdas
Desfiam sobre si noites turvas
E seu corpo detido em mim explode
Derramando à cama prazeres como crude
Teus cabelos fortes refrescam-me
À medida que te descodifico nos áureos
Segundos que estoiram nas pétalas de rosários
E tornam-nos nascente de prazer como lume
Escrito por poeta Rei Mandongue I- 30 de Julho de 2010