SONETO  ao Silêncio 
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Para saber da felicidade, daquele que a sente,
Não procure no feliz, as luzes do sorriso evidente,

Consulte-lhe o coração; vê se é transparente,
Verifique-o, sem julgo das ambivalências, da tua mente.

Investigue - o,  sem razões previamente competente
consulte teu âmago, vede, se és tu suficiente,

Conhecedora da tua tristeza e do largo horizonte;
Que se abre para a felicidade que tu negas a aquele, que a sente!
 
A felicidade é infinda de cores, é sol brilhante,
Não a queira no comum dos ritos escuros do dia corrente,
Naquilo que se crê noite, fulgura o dia transparente!
 
Sorve agora meu beijo e não me queira diletante
A felicidade é copo eternamente vazio; não cabe neste instante
Deita teus olhos no escuro de mim e verás o raiar do dia triunfante!



Imagem: Nascer do sol - Praia das Pitangueiras - Guarujá
Olimpio de Roseh
Enviado por Olimpio de Roseh em 29/07/2010
Reeditado em 29/07/2010
Código do texto: T2406896
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