Sonata

Levanto as mãos aos céus,

Como maestro, anjos respondem em coro,

Os ventos assobiam uma sibilante melodia,

Grito teu nome, que soa por entre montanhas.

Sonata regida por coração que chora,

Tendo o amor como palco e teatro,

A ultima nota é dada e as cortinas se fecham,

Não estou a espera de aplausos.

Se premio maior de consagração me seria,

Encontrar-te a fila de cumprimentos,

E com um abraço e um beijo dizer-me,

O show não acabou.