APAGUEI A LUA
Quebrei a ponte, apaguei a lua,
Para não saber voltar na rua escura,
Mesmo que o arrependimento me alcance,
Mesmo que o pranto alague meu caminho,
Não terei por onde, nem como poder voltar.
Quebrei o vaso, esfacelei todas as flores,
Mesmo a rosa vermelha mais formosa,
Contida nos tantos versos que lhe fiz,
Agoniza jogada ao chão frio e sujo,
Que antes refletia as estrelas tão nossas.
Rompi todos os sonhos, agora esfacelados,
Para não a ver dividida, dividi minha vida,
A melhor parte ficará para sempre contigo,
Comigo ficou a angústia de te deixar assim,
E essa vontade reprimida de tê-la de novo.
Arremessei ao vento toda minha alegria,
Que sempre sentia ao te ver e te abraçar,
Ao te ter em meus braços e me dar inteiro,
Resta este aperto no peito, esse vazio na alma,
Que nada acalma e nem quero amenizar.
Quebrei a ponte, apaguei a lua,
Para não saber voltar na rua escura,
Mesmo que o arrependimento me alcance,
Mesmo que o pranto alague meu caminho,
Não terei por onde, nem como poder voltar.
Quebrei o vaso, esfacelei todas as flores,
Mesmo a rosa vermelha mais formosa,
Contida nos tantos versos que lhe fiz,
Agoniza jogada ao chão frio e sujo,
Que antes refletia as estrelas tão nossas.
Rompi todos os sonhos, agora esfacelados,
Para não a ver dividida, dividi minha vida,
A melhor parte ficará para sempre contigo,
Comigo ficou a angústia de te deixar assim,
E essa vontade reprimida de tê-la de novo.
Arremessei ao vento toda minha alegria,
Que sempre sentia ao te ver e te abraçar,
Ao te ter em meus braços e me dar inteiro,
Resta este aperto no peito, esse vazio na alma,
Que nada acalma e nem quero amenizar.