GUERREANDO COM AMOR
Ofereço rosas e perdão
a todos aqueles que são
destituídos de amor no coração.
A bondade de gestos,
bem como a de palavras,
faladas e escritas,
pode neutralizar a estupidez,
acabar com a surdez,
suavizar a rigidez,
estancar a mesquinhez...
Toda a minha vontade
de partir para "o front"
e lutar com a paz e o amor,
frente a frente,
contra a questão cultural,
a violência, a corrupção,
a impunidade...
Fica só mesmo na vontade!
Não por incapacidade!
Não por falta de fé!
É pela constatação da cegueira
daqueles milhares de céticos,
que nem Jesus conseguiu
dar-lhes vistas.
Eu então fico aqui,
sofrida, triste, impotente,
entre as rosas e o perdão.
Peço muito, de joelhos ou não,
através da prece do Almirant Hart
ao meu Pai Maior:
"Senhor, dá-me forças para aceitar
com serenidade tudo aquilo que não possa ser mudado.
Dá-me coragem para mudar tudo o
que pode e deve ser mudado.
Dá-me, além disso, Senhor,
SABEDORIA
para distinguir uma coisa da outra."
Pela oração aquieto o meu desejo
de tentar mudar o mundo.
Tenho, no sentir profundo,
a minha maneira de "guerrear".
Trago sempre aberto o sorriso,
para mostrar que é preciso
alegrar a tristeza que causa,
ao meu amado PAI,
os tantos horrores e choros.
Tento conseguir com fé,
amor, alegria e paz
a tão desejada pausa,
entre as batalhas...guerras...
Lutas do desamor.
Conseguir a definitiva trégua,
com a exclusão da dor,
em cada canto da Terra.