GUERREANDO COM AMOR

Ofereço rosas e perdão

a todos aqueles que são

destituídos de amor no coração.

A bondade de gestos,

bem como a de palavras,

faladas e escritas,

pode neutralizar a estupidez,

acabar com a surdez,

suavizar a rigidez,

estancar a mesquinhez...

Toda a minha vontade

de partir para "o front"

e lutar com a paz e o amor,

frente a frente,

contra a questão cultural,

a violência, a corrupção,

a impunidade...

Fica só mesmo na vontade!

Não por incapacidade!

Não por falta de fé!

É pela constatação da cegueira

daqueles milhares de céticos,

que nem Jesus conseguiu

dar-lhes vistas.

Eu então fico aqui,

sofrida, triste, impotente,

entre as rosas e o perdão.

Peço muito, de joelhos ou não,

através da prece do Almirant Hart

ao meu Pai Maior:

"Senhor, dá-me forças para aceitar

com serenidade tudo aquilo que não possa ser mudado.

Dá-me coragem para mudar tudo o

que pode e deve ser mudado.

Dá-me, além disso, Senhor,

SABEDORIA

para distinguir uma coisa da outra."

Pela oração aquieto o meu desejo

de tentar mudar o mundo.

Tenho, no sentir profundo,

a minha maneira de "guerrear".

Trago sempre aberto o sorriso,

para mostrar que é preciso

alegrar a tristeza que causa,

ao meu amado PAI,

os tantos horrores e choros.

Tento conseguir com fé,

amor, alegria e paz

a tão desejada pausa,

entre as batalhas...guerras...

Lutas do desamor.

Conseguir a definitiva trégua,

com a exclusão da dor,

em cada canto da Terra.

Rosanghela
Enviado por Rosanghela em 14/09/2006
Código do texto: T239816