Velando...

Eu te velo viva quando estás dormindo

E a vigília é morta...

Atrás dessa porta

Adivinho os sonhos e o que estás sentindo

Não acendo cilindros de sebo e Alma de algodão

São círios elétricos

Em lugar dos tétricos

Que bruxuleiam, chorando na carta, à respiração.

Cubro-te ligeiro quando os movimentos

Roubam-te as cobertas

Nas horas incertas

Em que me surpreendo naqueles momentos

Em que teus dois picos armam a lona em seda

Que fica bem tesa.

Eu domino a vida e apreendo ali, da tua beleza

Todo o Ayurveda

"Com o Máximo respeito, dedico este à minha Amiga Alice Gomes, dona de um inesgotável manancial de Sensibilidade. Muito Obrigado, Companheira das Letras."

Aldo Urruth
Enviado por Aldo Urruth em 25/07/2010
Reeditado em 16/01/2012
Código do texto: T2397856
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