Moldura
Teu semblante tem a cor do alvorecer
E teu corpo o canto lúdico do rouxinol,
Eu teus braços quero sentir prazer
E deixar que teu allazema inunde o arrebol.
Teus cabelos de seda esvoaçados pelo vento
Dá-te uma moldura única e singular,
Teus trejeitos provocam paixão e embevecimento
Que deixam meu corpo com sede de amar.
No brilho dos teus olhos quero navegar
Em busca dos meus tresloucados sonhos,
Ver teu retrato esculpido nas águas do mar
E afogar em mim o frenesi que me torna tristonho.
Quero curtir em teu retrato um devaneio que me despedaça
E embeber em mim o vinho do amor de tua taça!