DÚVIDAS
Que ventos fortes me levam
aos infinitos cobertos de indagações!
Que faço dos meus guardados...
Que faço das ilusões fugidias,
a cada dia que passo pelos caminhos da vida...
Que faço das esperanças acenando para mim,
como a dizerem: Já vamos...
Que faço dessa saudade, acomodada no tempo,
com vontade de ficar...
Que faço da solidão...
Nem sei se quero que fique...
Nem sei se quero que vá...