SEMEANDO AMOR
Ansiaria eu ser um jardineiro, sendo o coração terra que ninguém ver, me tornaria senhor dele, lançar no campo árido da tristeza sementes de alegria, fazer deste imenso vazio um campo de girassóis, do solo a saudade que nasce, trás consigo espinhos que faz a alma sangrar e doer. Esperaria as quatro estações, a vida ceifaria de nós pessoas. Novas flores germinaram dente de leão pequenas bailarinas. Lá vem o orvalho, abraçado com o amor, com seu beijo doce, cultivara sonhos, plantará afeições e quando menos esperar, tudo que antes era vazio, se preencheu no hoje, no instante que se abriu a janela e lá fora tudo floresceu.