Só uma permissão
Vós que não me deste permissão
Para te amar.
Amo-te por que sou desprovido de minha vontade.
Tu que atravessastes as estrelas
Por causa digna dos maiores sentimentos
Removes as parcelas do meu coração.
Sei que por mil eras esperei este momento
E me arrependo do que neste momento eu vivo.
Digo-lhe que sou um rio de emoção
E deságuo no sol do verão.
Por brilhos vistos diante de mim
Celebro todas as lágrimas
De sangue do meu coração.
Faço um ato atrevido por paredes de pensamentos.
Sou negado, sem direito de esperança.
Mas como são tolos.
O mundo pensa que por meio de baratas Emoções
Eu deixarei de te amar.
Sou um pássaro livre
Com as asas amarradas neste momento.
Mas mesmo assim!
Nos dias de prazer festejo minha fortuna.
Nos dias de dor, nego que te conheço.
Pois assim ajudo o mundo, mas não a mim.
Apenas sigo as regras dos eternos apaixonados.
Com direito ao amor eterno,
Mas nunca à felicidade eterna.
Vivo por que sou atrevido
E por que vós não deste
Permissão para morrer.