"SAUDADE !... POR QUE ME MATAS AOS POUCOS?"
Depois de muito pensar
vou direto ao assunto.
Não vou cozinhar em fogo brando...
Sentada...
Também não espero
Como fez alguém... Na beira do caminho...
Nem vou dar mais voltas !
Vou em estrada plana...
Compensar o tempo perdido!
Só assim eu vejo
O caminho percorrido !...
Para mim, não faz mais sentido
cumprir todos os estágios!...
Vou pular etapas...
Sem desperdícios !
Paciência...
Só com as coisas possíveis,
práticas,
palpáveis,
tangíveis !...
Paciência para ver a tarde cair !
Sentir a brisa da “Fonte”
Sem saudade doendo na alma!
De todo remédio que há, eu me valho.
Saio da estrada... entro num atalho
E me armo, me imponho, com jeito !...
Pois saudade... eu costumo matar
Antes que ela arrebente meu peito (!i!)
“Autora”
Geneci Almeida
21:07:10