Se não sinto não posso saber quem sou
O mesmo fogo que me queima por você...
Se torna um enorme cubo de gelo.
Mas levando em conta que o gelo também queima.
Te quero.
E o fogo do meu inferno particular
Implora pelo perdão da traição
De minhas mãos em teclas sujas
De tuas mãos em tuas putas
De ruas cheias e madrugadas vazias
De mais um gole de qualquer agonia
A noite é o mundo esquecido,dos amores perdidos,dos amantes clandestinos
Então espero por algo que desconheço
Se te vejo,se te quero,não te vejo
De te vejo,se te tenho,você sim é quem eu desconheço
Enquanto minha pele cicatriza e queima novamente
Em troca de perdão por jamais...
Jamais me trair em qualquer mãos
Que não as suas.
Egoísmo e vaidade se confundem com amor e vontade
Mania de não poder perder faz perder o que se pode ter
E palavras soltas se juntam em vasos de plantas e poeira
Mais um drink por favor,meu caro Senhor...
No inferno não entro de graça.
Meus pecados acabaram com meus créditos e meu convite é o mais caro..
Pela traição de meus pecados sujos
Tão sujos quanto qualquer ato por amor
Tão sujos quanto qualquer dor de amor
Tão,mas tão sujos quanto querer e não ter.
E de joelhos imploro por acaso..
Pela falta de vontade de perdão
E se não admito ter algum pecado
Necessidade não há em tal ato.
Me coloco de joelhos para o "Diabo"
E escrava me faço por prazer
Os olhos brilham e minhas mãos deslizam por acaso
Nas curvas da fumaça de seus cigarros
Por querer.
Eu não sei o que fazer então
Agora que no frio congelo sem me queimar
E aos olhos do mundo posso brilhar ainda que sem desejo algum