Decifrando o amor no tempo e em retalho

O amor não tem pátria e nem fronteiras

Atinge qualquer um de maneira universal

Pode ser rainha ou rei, plebeu ou camponesa

Não há quem se livre... pelo bem ou pelo mal

Ah, esse amor que fez e faz história

Que do pincel Da Vinci retratou a Monalisa

Fez ruir o império de Júlio César por Cleópatra

E Lampião sucumbir a Maria Bonita

Por esse amor se construiu o TAJ MAHAL

Monumento da maior prova de amor

E na Índia ainda não se vê nada igual

Homenagem do apaixonado imperador

Amor que desafia o tempo

Pois há momentos quem nem a morte se separa

Romeu e Julieta, por exemplo...

Doce veneno reluzindo na memória

Por amor a bela e sensual Helena

Gregos e troianos se guerrearam...

E quem disse que Napoleão venceu a guerra?

Se Josefina lhe deixou em mil pedaços

Nem a força de Sansão foi suficiente

Haja vista que a mulher Dalila lhe dominou

É a audácia de um amor sempre pungente

Que a Deusa afrodite platonicamente revelou

O amor foi cantado nos versos de Vinícius

Eternizado nos poemas de Victor Hugo

Ele pode ter levar do céu ao precipício...

Em águas te banhar ou te apagar no fogo

E assim resisti o amor ao velho tempo

E em silêncio não lhe ouse desvendá-lo

Ele é onipresente, viril e inexplicável

Ao mesmo tempo um tesouro e um retalho