Finalmente
O ar mordente que agora,
Beija o nosso corpo.
Que nus vagam nestes montes.
Plenos de energia cosmica.
Tentam se emlaçar neste horizonte.
Buscando protelar ese momento.
Tentando encontrar o antigo canto.
As flôres cor de vinho, aquelas.
Que voltaram e drraman-se pelo chão.
Onde docemente teus pes.
Por entre petalas embalam,
O sonho de agora.
Preso em tuas mãos.
Parece até mentira que este mundo.
Na verdade até então deserto.
Igual meu coração,perdido , incerto.
Tornou a vida neste instante.
Pois tu a tanto assim perdida.
Fostes, es , seras,por toda a minha eternidade.
A estrela, o norte a lida.
Pois sei na minha vida.
Es de tudo a causa,
A razão e a loucura.
E finalmente.
O amor.
Que canto agora.