Preto velho já vai insiná!
O orgulho é casco duro,
Bom seria se fosse de jacaré
Mas, enfim de jacaré não é
É de homem imaturo.
E o imaturo sempre pende
Para onde vaza a maré
Se a maré é do lodo
O homem do lodo é.
O carcereiro tem a chave
Mas não tem a prisão
O homem que é preso
Preso esta. Ou é ilusão?
Em qual cômodo deita a cama
N’um quarto ou no inteiro
Se for verão, boa seria a fama
E na sala o travesseiro
Assim se dorme ou se acorda?
Se a corda for curta se dorme!
E se a corda for longa se acorde!
E que se entenda: Se é sonho ou romanceiro?
Tu queres ganhar dinheiro?
Eu dinheiro também quero ganhar!
Mas... Contento-me ligeiro
Com o beijo faceiro da minha sinhá.
Eu vô encerrando meu verso
E o homem jacaré ainda é controverso
Gasta dinheiro comprando o resto
Mas não compra o juízo que empresto
O orgulho é casco duro,
Bom seria se fosse de jacaré
Mas, enfim de jacaré não é
É de homem imaturo.
E o imaturo sempre pende
Para onde vaza a maré
Se a maré é do lodo
O homem do lodo é.
O carcereiro tem a chave
Mas não tem a prisão
O homem que é preso
Preso esta. Ou é ilusão?
Em qual cômodo deita a cama
N’um quarto ou no inteiro
Se for verão, boa seria a fama
E na sala o travesseiro
Assim se dorme ou se acorda?
Se a corda for curta se dorme!
E se a corda for longa se acorde!
E que se entenda: Se é sonho ou romanceiro?
Tu queres ganhar dinheiro?
Eu dinheiro também quero ganhar!
Mas... Contento-me ligeiro
Com o beijo faceiro da minha sinhá.
Eu vô encerrando meu verso
E o homem jacaré ainda é controverso
Gasta dinheiro comprando o resto
Mas não compra o juízo que empresto