P A I X Ã O
Cega paixão que ofusca até a lucidez,
Arrebenta planos, re-encaminha o norte,
Precipita intentos, afoga a cautela,
Revira o tempo, constrói tempestades.
Cega paixão que também revigora a vida,
Que destranca as tramelas emperradas,
Que liberta o corpo, fervilha o coração,
Rompe os cabrestos, derruba o cercado.
Quando ela chega num sopro forte,
Infla o peito de coragem e certezas,
Faz de todo ser ditadores dos destinos,
Transformando covardes em libertinos.
E se acaso ela acena a despedida,
A terra treme e racha, o céu despenca,
A vida vira templo sacro em ruínas
O mundo fica corroído, a alma partida.
Mas se essa rompedora e fugaz paixão,
Suporta as torrentes e se aninha no coração,
Juntando a lógica com sensatez do bem querer,
Haja tempo para viver tudo que ela apraz.
EACOELHO
Cega paixão que ofusca até a lucidez,
Arrebenta planos, re-encaminha o norte,
Precipita intentos, afoga a cautela,
Revira o tempo, constrói tempestades.
Cega paixão que também revigora a vida,
Que destranca as tramelas emperradas,
Que liberta o corpo, fervilha o coração,
Rompe os cabrestos, derruba o cercado.
Quando ela chega num sopro forte,
Infla o peito de coragem e certezas,
Faz de todo ser ditadores dos destinos,
Transformando covardes em libertinos.
E se acaso ela acena a despedida,
A terra treme e racha, o céu despenca,
A vida vira templo sacro em ruínas
O mundo fica corroído, a alma partida.
Mas se essa rompedora e fugaz paixão,
Suporta as torrentes e se aninha no coração,
Juntando a lógica com sensatez do bem querer,
Haja tempo para viver tudo que ela apraz.
EACOELHO