Como não ceder ao proíbido
Sabia da minha fraqueza.
Sabia da minha desatenção ao que considerava fútil,
Talvez por considerar fútil não dava atenção
Ou era a atenção que não cedia às futilidades.
A verdade é que te amei
E você, sabendo que eu não poderia ser seu, me quis,
Só para me contestar.
Como não ceder ao proibido,
Principalmente quando você é o proibido?
Como não me banhar na chuva,
Quando ela me convida a lavar a sujeira?
Como fraqueja, no momento em que minha força desprezada,
Se faz importante mesmo que por instante?
Como não afundar na solidão,
Se você partiu em promessas de nunca mais voltar?
Como não ser inteiro seu uma vez que o meu oração já o é?
Sabia que seria assim!
Sabia que me entregaria de cabeça à essa perdição,
Mas mesmo assim a quis.
Estou apaixonado, estou tolo,
Mas estou gostando, o pior é isso!
Dsoli