Um poema em duas versões

Não quero olhar em teus olhos

Pois eles me dizem verdades

Das quais tento fugir

Mas irei me iludir em teu corpo

Saciando por hora vontade

Da paixão tão perene em mim

Não jogue palavras ao vento

Palavras que vão me atingir

Meu peito já é tão dorido

Pois vive em constante conflito

Na inconstância de chegar ao fim

Quebrarei então o silêncio

Que me corta como navalha

Habitando em teus pensamentos

Pois justo é meu intento

Fazer cá do meu peito,

Pra sempre tua eterna morada

Paty Ramos 19/07/2010

Eu não quero olhar nos teus olhos

Sei que eles estampam verdades

Das quais fujo, não quero ferir-me

Assim vou me iludindo em teu corpo

Saciando e enganando a vontade

Na utopia que penso suprir-me

Vou gritar palavras ao vento

As palavras que vão me atingir

Em meu peito já tão dolorido

De viver este insano conflito

Desta dor que teimo sentir

Então quebrarei o silêncio

Que me corta como navalha

Habitarei nos teus pensamentos

Pois justo é meu intento

Fazer cá do meu peito,

Teu exílio eterna morada

Paty Ramos 19/07/2010

Patty Ramos
Enviado por Patty Ramos em 19/07/2010
Reeditado em 19/07/2010
Código do texto: T2386242
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