É NOS LAGOS DE PLITVICE QUE VOU TE AMAR




O dia amanhece com os raios perpendiculares,
Alumiando os quadrantes dessa altiva afeição,
Embebendo no olhar tudo que tu pode dares,
Elegendo na minha boca o teu beijo com ação,
Na malhada do teu corpo ando em plenos ares,
Ventilação amena é ter a tua alma com oblação,
Refração absoluta que logra em nossos basilares.

Hoje é um dia exclusivo nos teus sentimentos,
Vislumbrando os paraísos da luxuosa Croácia,
Atracando no teu amor por toda a bela Zagreb,
Onde sinto a leveza açoitar todas as afeições,
Derreadas no manto dos nobres e doces seios,
Avolumando no paraíso dos meus e teus olhos,
São esperanças infatigáveis e incomensuráveis.

Meu amor! É somente aqui a pérola dos Balcãs,
Onde podemos cruzar as esperanças em verdores,
Enlameando com o suor das tuas macias mãos,
O ardor de quem mais te venera em todas as eras,
Sou eu o teu primeiro e único Comandante Master,
Das atrações infindáveis perpetuadas no teu céu,
É mel no fogaréu abrasador que assola um carrossel.

É no espírito da famosa Croácia que eu te amo mais,
Ladeando as canções em versos no teu aconchego,
Na graça da face que me beija e me enlouquece,
Mais não entardece e nem desaparece do meu ego,
O teu sorriso são como as belas e límpidas cachoeiras,
Tu não és brasileira, não tens palmeiras, é faceira,
Amando o único homem criador das admiráveis canções.

Faiscando nas minhas veias entre as loucuras do verde,
Verduras dos lagos e ilhas que me atordoam agora,
Transparências das águas arremessadas nas rochas,
É o Parque Nacional Plitvice Lakes na bela Croácia,
Onde as carícias dos teus lábios se perdem nos meus,
Afundando nos poros a macieza desta linda mulher,
Encantando por excelência e primor dos meus versos.

Eu sempre vou te amar em qualquer lugar, amor,
Desde a brancura das águas que descem no vale,
Acariciando com minhas densas mãos o teu xale,
Enervando do apogeu destas maravilhosas alturas,
É fogo e água dentro do nosso íntimo que não apaga,
Não larga como essas cachoeiras que nunca param,
Descendo na perdição da audição onde eu grito.

Vestindo o teu precioso corpo esmeraldino de árvores,
Dos bosques que clamam no ápice o doce do amor,
Derrama velozmente no peito augusto da pátria seio,
Por isso quero me perder contigo no outono vermelho,
Dissipando o lábaro do prazer o que é ser pra nascer,
Viver intensa aglutinação de afetos e tantas sublimações,
Néctar das flores que empreendo com labor nos seios.

Eu sou o teu Hércules com todas as denominações,
Apolo completo de suas ambições cantando afeições,
Eu posso mostrar que eu sou um Deus Sol no amor,
Pureza das tuas notas musicais que miras em dó,
Ladeadas nestas dezesseis lagoas de cantorias,
Eu te juro jamais ficarei esperando a tristeza tão só,
Juntos, caminharemos por toda a verde floresta.

Amando e banhando contigo nestas águas continentais,
É sensação de viajar pelo teu corpo e longos cabelos,
Penetrando na infinidade brusca dos meros desejos,
Bel-prazeres incontáveis que batem em nossos corpos,
Bailando na sinfonia de Beethoven com duas flautas,
Arrebata o alvorecer das primícias no gozo da vida,
Ida valida e combatida em verões das minhas pautas.

Andaremos de mãos dadas pelas pontes de madeira,
Enfileirando com charme o que é mais prazeroso,
Imergido no famoso Plitcka Jezera National Park,
Mansidão desse nobre parque de toda a região Lika,
Abraço-te e logo incorporo dentro da tua única alma,
Ardente como o fogo do lampião no espaço todo azul,
Chamejando imaturidade resplandecente dos teus olhos.

Embarcam nas trilhas envergando no tálamo afetuoso,
Montanhas deslizantes de afagos duma radiante deusa,
Na hidrografia que contagia a bênção dos meus deuses,
Silenciando o perfume que cai no delta dos acalantos,
Promovendo cataratas inolvidáveis das sublimações,
Erguem-se nas mãos atadas abluções com vários tons,
Descobrindo no Parque Plitvice lagunas apaixonadas.

Amor! Eis aí o nosso paraíso de doçuras escancaradas,
Festejo de galanteios prósperos no limiar sem um fim,
Abocanha o vento em ondas nos cabelos só pra mim,
É sensação de viajar pelo teu corpo e longos cabelos,
Penetrando na infinidade brusca dos meros desejos,
Subterfugidas nestas dezesseis lagoas de cantorias,
Penetro no âmago da musa refugiando o meu amor.



ERASMO SHALLKYTTON
Enviado por ERASMO SHALLKYTTON em 18/07/2010
Reeditado em 30/09/2011
Código do texto: T2385285
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