Dama dos boêmios

Oh, minha morte de amar!

Encontro-te na doçura dos lábios

Efêmeros.

Salivo em forte desejo a

Cálida suntuosidade de tua pele,

Caminhos traçados,entrelaçados

Pelas minhas mãos por entre seu corpo.

Opulenta sensação do prazer

Em quantificar minhas

Conquistas a luz da lua

Em ti dama dos boêmios.

Que não seja eu

Um mentiroso ingrato

Ao seu árido coração.

Dois prazeres, dois soluços

Vazios de incompletas paixões.

Repouse sobre a cama,

ó chama ardente do desejo!

E vivamos o suor dos lençóis!

Bruno Lima
Enviado por Bruno Lima em 18/07/2010
Código do texto: T2385224
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