Dama dos boêmios
Oh, minha morte de amar!
Encontro-te na doçura dos lábios
Efêmeros.
Salivo em forte desejo a
Cálida suntuosidade de tua pele,
Caminhos traçados,entrelaçados
Pelas minhas mãos por entre seu corpo.
Opulenta sensação do prazer
Em quantificar minhas
Conquistas a luz da lua
Em ti dama dos boêmios.
Que não seja eu
Um mentiroso ingrato
Ao seu árido coração.
Dois prazeres, dois soluços
Vazios de incompletas paixões.
Repouse sobre a cama,
ó chama ardente do desejo!
E vivamos o suor dos lençóis!